Os Espíritos Falam. Você Ouve?
Com o subtítulo: "Uma proposta teórica para o processo de comunicação mediúnica", no livro Os Espíritos Falam. Você Ouve? Wilson Garcia promove um link entre as diversas teorias da comunicação social e a comunicação mediúnica, pela qual os entes invisíveis dialogam com os seres humanos. (Co-edição CPDoc/EME/Eldorado)
No prefácio, o autor assevera:
Somos a soma das nossas experiências multiplicadas, subtraídas e divididas, em um mundo de tantas materialidades quanto abstrações. Impossível imaginar duas vozes, dois olhares ou até mesmo duas audições perfeitamente iguais, quiçá aproximadamente iguais. O exterior, desafio de todos os tempos, é o que o interior diz, mas é também outro para o outro. O ser no mundo não é o ser do mundo; é seu intérprete.
BREVE ENSAIO SOBRE O HUMANISMO ESPÍRITA
Eugenio Lara apresenta seu trabalho como sendo um breve e modesto ensaio sobre o Humanismo Espírita.
Por ser um tema pouco abordado, o objetivo do ensaio é oferecer apenas um olhar, uma despretensiosa contribuição, a fim de que se preste ao debate, visando o aprimoramento de uma concepção humanista abalizada na filosofia espírita, conforme sua natural vocação ética, social e humanitária.
No prólogo, o autor pontua:
O Espiritismo afasta-se radicalmente do dogmatismo cristão, do religiosismo, do pensamento mágico, da visão teológica do Ser e integra-se ao laicismo, alinha-se à ciência, sobretudo porque ele possui uma natureza humanista, portanto laica e secular.
CRIMINALIDADE: Educar ou punir?
Neste livro Jacira Jacinto da Silva faz uma análise do fenômeno delituoso levando-se em conta que o delinquente é um produto da sociedade, mas que o crime é, também, expressão da individualidade do
Espírito. Atenta às teorias de Lombroso, destaca os fatores que interferem na formação da personalidade. Resgatando os esforços de Beccaria e dos movimentos humanistas, a autora destaca também a contribuição do Espiritismo.
No prefácio, Jaci Regis salienta:
Quem ler este trabalho com sensibilidade, há de sentir que dele exala uma tênue e melancólica emoção com que a autora impregnou cada palavra, para sinalizar as dificuldades e o desejo de que o criminoso se recupere, que o crime seja suavizado, sem qualquer ilusão sobre a multidão de problemas, situações e perfis psicológicos, humanos e vivenciais de quantos se perdem nos caminhos da evolução, mergulhados numa sociedade injusta, desigual, fragmentada e dominada pelo egoísmo.
Mecanismo da Mediunidade: Processo de Comunicação Mediúnica
O livro de Ademar Arthur Chioro dos Reis é fruto da pesquisa mediúnica que se desenvolveu por um longo período no Centro Espírita Allan Kardec (Santos), procurando retomar o método de investigação formulado por Kardec.
Destina-se àqueles que lidam com a prática da mediunidade, interessados em compreender o fenômeno mediúnico, para os que se dedicam ao desenvolvimento e formação de médiuns e aos dirigentes de reuniões mediúnicas. Um trabalho de reflexão e aprofundamento sobre os mecanismos da mediunidade e o processo de comunicação,
Na introdução, o autor frisa:
O PCM (Processo de Comunicação Mediúnica) desencadeia uma série de reações e defesas, envolvendo mecanismos mentais, afetivos, cognitivos e somáticos, caracterizando-se fundamentalmente pela vontade do médium em representar uma outra personalidade que não a sua, a representação de uma personalidade real, extracorporal.
Os artigos desta coluna baseiam-se em estudos e pesquisas desenvolvidos pelo CPDoc. www.cpdocespirita.com.br / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.